Brasileiros elegíveis ao auxílio do Auxílio Brasil são aqueles que tiveram suas fontes de renda interrompidas devido à pandemia, tiveram sua renda reduzida em pelo menos 30%, ou ainda aqueles que tiveram sua jornada de trabalho reduzida em pelo menos 20%, ou aqueles que tiveram seus salários reduzidos.
O valor do Auxílio Brasil é de R$ 600,00 para trabalhadores informais e titulares do Bolsa Família, e também para segurados do INSS beneficiários do FGTS ou do Seguro Desemprego que não possuam outra fonte de renda. Para os trabalhadores com renda declarada, ou seja, segurados do INSS que não são beneficiários do FGTS ou do Seguro Desemprego e também possuem outras fontes de renda, o valor do auxílio pode variar de R$ 300 a R$ 1.200.
Atualmente, o Auxílio Brasil já foi pago a milhões de brasileiros e continua disponível para quem preenche os requisitos para receber esse benefício. Para solicitar o Auxílio Brasil, o interessado deve acessar o site da Caixa Econômica Federal e seguir o passo a passo.
3 – Auxílio emergencial
O Auxílio Emergencial foi criado em 2020 como medida de contingência para ajudar as famílias brasileiras durante a pandemia do coronavírus. Destina-se a pessoas desempregadas, microempreendedores individuais e autônomos. O auxílio é pago em 3 parcelas de R$ 600,00 cada.
Para se cadastrar, é necessário preencher uma solicitação com informações cadastrais. É importante que os documentos solicitados sejam entregues, para o pedido ser avaliado e, caso aprovado, seja autorizado o recebimento do dinheiro. Os requisitos para recebimento são os seguintes:
- – Ter no máximo 29 anos ou, se for mais velho, ter responsabilidade pela pensão alimentícia;
- – Possuir renda mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos;
- – Ser contribuinte individual ou autônomo;
- – Não ter emprego formal;
- – Não receber aposentadoria, pensão ou outros benefícios assistenciais.
Aqueles que atendem a esses requisitos podem solicitar o Auxílio Emergencial presencialmente, pelo site ou na Central de Atendimento do Ministério da Cidadania, ou ainda por meio do aplicativo ABonus, desenvolvido pelo Ministério.
4 – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA) que visa promover a erradicação do trabalho infantil no Brasil.
Criado em 2003 e incorporado ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o PETI tem como missão proporcionar condições a crianças e adolescentes que vivem em situação de trabalho infantil e que possuem pais e/ou responsáveis de baixa renda, acesso a diversos tipos de assistência e serviços.
Por meio do PETI, crianças e adolescentes são inscritos em programas e ações que visitam residências, escolas, empresas ou outros locais onde possa ocorrer trabalho infantil, identificando situações de vulnerabilidade e priorizando as famílias que mais precisam. Dessa forma, o PETI garante o direito da criança ou do adolescente à sobrevivência, proteção, educação, participação, liberdade e convivência familiar e comunitária.
Além de proteger a criança e o adolescente, o PETI oferece benefícios aos responsáveis por essas crianças e adolescentes, como aconselhamento e acompanhamento psicossocial, acompanhamento do desenvolvimento (programas de orientação para o uso correto e equilibrado do tempo livre).
Orientação para o cumprimento dos deveres legais de atendimento a crianças e adolescentes, orientação sobre saúde, organização de grupos de pais, orientação sobre como prevenir e denunciar abuso sexual, além de oferta de emprego formal em empreendimentos comunitários.
O programa também busca promover o desenvolvimento profissional de pais e responsáveis por meio da oferta de cursos profissionalizantes e avaliação de qualificação para o mercado de trabalho.
5 – Benefício de Prestação Continuada (BPC)
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um benefício destinado a pessoas com deficiência, idosos com 65 anos ou mais e famílias em geral com renda muito baixa.
Esse benefício foi criado com a intenção de garantir um mínimo de variedade para quem não pode se abastecer. O BPC fornece um valor mensal vitalício que pode ser usado para cobrir despesas essenciais, como alimentação, moradia, saúde e assistência médica.
Para receber o BPC, o interessado deve comprovar sua deficiência, que o nível de renda é inferior ao estabelecido por leis federais ou estaduais. Além disso, você deve ter 16 anos ou mais para ser considerado para este benefício.
O valor do BPC é o salário mínimo vigente para cada beneficiário, pago mensalmente. Além disso, um adicional de 40% pode ser adicionado para famílias que tenham mais de um elegível ao benefício.
O BPC é um dos principais benefícios assistenciais do governo às pessoas em situação de vulnerabilidade, pois, além de ajudar financeiramente, também contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas.